Os trabalhadores se reuniram no auditório da Santa Casa de Sobral e foram unânimes na defesa da assinatura do TAC junto ao MPT para minimizar os impactos da intervenção.
Dirigentes do Sindsaúde Ceará realizaram nesta sexta-feira, 04/11, três reuniões com trabalhadores e trabalhadoras da Santa Casa de Sobral. Na ocasião, eles foram informados sobre todos os acontecimentos após a intervenção, em setembro passado. Foram repassadas todas as preocupações com a preservação dos direitos trabalhistas dos empregados, tratadas em reuniões com a antiga gestão e a Junta Interventora, com o município de Sobral, e nas audiências no MPT.
Os empregados foram informados sobre a produção de um Termo de Ajustamento de Conduta, o TAC, que visa proteger os direitos dos empregados, ameaçado com os contratos temporários e o não comprometimento da Santa Casa com as verbas rescisórias.
Esse documento, o TAC, está diante de um impasse gerado pela gestão anterior à intervenção, que impôs condições, sem consenso. Para não deixar os empegados sem salário, a Prefeitura se apressou em fazer os contratos temporários.
“Os contratos temporários não resolvem o problema, já que os empegados ficam sem os direitos trabalhistas assegurados” – afirmou Marta Brandão, presidente do Sindsaúde Ceará. “Nós vamos continuar cobrando o bom senso das partes envolvidas para que o trabalhador não seja prejudicado e, nesse caso, a solução é o TAC” – concluiu.
Diante do impasse, os trabalhadores deliberaram, por unanimidade, protocolar ofício na Diocese de Sobral, ao Bispo Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, solicitando audiência para discutir sobre assinatura do TAC. Caso até o próximo dia 08/11, não haja um retorno positivo, a categoria decidiu fazer uma grande caminhada na cidade até a Diocese, já na quarta-feira, 09/11. Bispo, assine o TAC!
Confira o protocolo do oficio na Diocese de Sobral:
Confira as imagens: #BispoAssineoTAC
