Sindsaúde denuncia irregularidades trabalhistas no Grupo Hapvida

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As denúncias vão de transferências temporárias sem concordância dos trabalhadores à falta de segurança para trabalhar.

O Sindsaúde Ceará encaminhou denúncia contra o Grupo Hapvida ao Ministério Público do Trabalho nesta segunda-feira, 03/10. O sindicato solicita uma reunião de mediação com gestores do Hapvida. Várias denúncias tem chegado ao Sindsaúde Ceará que tratam sobre irregularidades trabalhistas no referido grupo. Dirigentes da entidade sindical apuraram e confirmaram as irregularidades.

Transferências temporárias

Empregadas(os) estão sendo submetidos, sem sequer aviso právio, a transferências temporárias entre as unidades do grupo Hapvida, inclusive de Fortaleza para Maracanaú. Os que se recusam são punidos. Estas mudanças no local de trabalho tem prejudicado muitos trabalhadores que estudam ou que tem outro local de trabalho.

Insegurança

Muitos clientes do Grupo Hapvida, insatisfeitos, tem agredido profissionais, verbal e até fisicamente. Isso tem ocorrido na Hapclínica Aldeota, na Avenida Senador Virgílio Távora, onde há poucos profissionais para atender a uma grande demanda e falta segurança para proteger os empregados, que ficam expostos.

Insalubridade sem adicional

Trabalhadores que atuam na portaria da Hapclínica Aldeota, apesar do trabalho insalubre, já que  estes empregados tem o primeiro contato com os pacientes, não recebem qualquer EPI que mitigue o risco de contaminação e não recebem adicional de insalubridade.

“Nós repudiamos essas atitudes do Grupo Hapvida, que continua lucrando às custas da exploração da mão de obra dos profissionais, que estão adoecendo em decorrência das condições de trabalho” – afirma Daniele Nazário, diretora do Sindsaúde Ceará. “Não vamos aceitar calados esse descaso com os profissionais da saúde do Hapvida” – completou. As denúncias foram encaminhadas ao MPT.

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