CCT Rede Particular – 2020/2021 – Conquistas devem ser mantidas.
O Sindsaúde e o sindicato patronal da rede particular realizaram na tarde desta quarta-feira, 04/12, a primeira reunião para discutir as reivindicações dos trabalhadores dos hospitais e demais empregadores do setor privado (clinicas, laboratórios etc). Estiveram presentes à reunião, pelo sindicato patronal, o assessor Raul Lamas. Pelo Sindsaúde, estavam a presidente Marta Brandão, as diretoras Madalena Policarpo, Marli Pereira, Regina Moraes e Cleonice Gomes, além do assessor jurídico da entidade, Vianey Martins.
Na primeira reunião, o sindicato patronal demonstrou interesse em manter as cláusulas da convenção anterior, oferecendo, ainda, reajuste salarial igual ao índice de reajuste do salário mínimo. Segundo informações veiculadas na imprensa, o governo pretende fixar em R$ 1.031,00 o salário mínimo vigente a partir de janeiro de 2020. Mantido este valor, o reajuste do salário mínimo será de 3,3%.
A representação do Sindsaúde reiterou as propostas decididas na assembleia da categoria, como o reajuste salarial de 10%, inclusão de novos pisos salariais, condições dignais do ambiente de repouso noturno, aumento da troca de plantões para 4 (quatro), vale alimentação e plano de saúde. O sindicato também reivindica a extensão do auxilio creche e do auxilio babá aos empregados, direito que já é garantido nos instrumentos coletivos firmados com a Unimed Fortaleza e com o HapVida.
Uma nova rodada de negociação está prevista para o próximo dia 9/12. Para a presidente do Sindsaúde, Marta Brandão, a manutenção dos direitos conquistados já é um ponto positivo nesse primeiro momento de negociação. “Agora, vamos defender mais avanços, garantindo uma maior valorização dos trabalhadores da saúde da rede particular” – concluiu.
