Em reunião com gestores, Sindsaúde cobra demandas de servidores da saúde de Fortaleza

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Nesta quarta-feira,15/04, foi realizada reunião remota, da Mesa Municipal de Negociação Permanente do SUS – MMNP-SUS. O Sindsaúde foi representado pelos diretores Quintino Neto e Silvânia Lopes.


 


Na ocasião, foram apresentadas as demandas dos profissionais de nível médio (Auxiliares e Técnicos em enfermagem, Auxiliares e Técnicos em Saúde Bucal, Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, assim como todos os demais profissionais de nível médio engajados na luta contra a Covid-19) que tem encontrado no sindicato o meio para denunciarem as irregularidades administrativas e operacionais corridas no processo de trabalho neste momento de pandemia.


 


Deslocamentos e abono de faltas


O Sindsaúde reivindicou o abono dos pontos para os servidores que moram em outros municípios e que não tem tido condições de deslocar-se aos seus postos de trabalho, assim como, que a Gestão Municipal dê condições para a efetivação deste deslocamento. A gestão informou que não haverão descontos e que está buscando formas de dar condições para o deslocamento dos profissionais de saúde virem a Fortaleza;


 


Falta de EPIs


Denunciamos a insuficiência de EPI’s para Técnicos em enfermagem, nos Hospitais Frotinha do Antônio Bezerra e Hospital Nossa Senhora da Conceição. O Sindsaúde também remeteu as denúncias para o conhecimento do COREN-CE. Também foi cobrada a apresentação de EPI’s para os ACS e ACE, que até o momento estão tendo seu direito de trabalhar com segurança negligenciado. Vários profissionais destas categorias tem apresentado sintomas, muitos já testaram positivo a Covid-19, havendo inclusive óbito de uma profissional ACE com suspeita de coronavirus, não podendo permanecer a apatia da gestão pela apresentação dos EPI’s, sendo sua obrigação fornecer condições laborais a estas categorias.


 


Em algumas Uaps, estão ocorrendo diferenciação de entrega de EPI’s, onde a paramentação do nível superior cumpre além dos protocolos, em detrimento dos profissionais de nível médio, algo inconcebível e que será denunciado pelo Sindsaúde-Ce, pois já tivemos caso de óbito de uma Técnica em Enfermagem da Uaps Oliveira Pombo na Regional 4;


 


Afastamento de Grupos de risco


Foi cobrada também agilidade nos despachos do Comitê Operacional Emergencial Municipal – COE, quanto às questões dos servidores municipais portadores de doenças crônicas, sendo inadmissível a permanência destes profissionais nos ambientes de trabalho;


 


Foi solicitado da Gestão Municipal que oficialize os procedimentos adotados quanto aos servidores que encontram-se em afastamento social, home office, para que não hajam descontos em seus proventos;


 


Por fim, o Sindsaúde-Ce apresenta sua postura de luta pelos direitos dos servidores municipais.


 


Nenhum direito a menos!


Por condições dignas de trabalho, no enfrentamento a Covid-19!

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